Resumo sobre A greve como elemento central
Na sociedade capitalista a greve foi um dos instrumentos mais utilizados pelos trabalhadores. A paralisação de atividades de uma ou mais empresas sempre se apresentou como uma das principais formas de reivindicação. O movimento operário- e a greve em particular - pode ser analisada pelo menos de acordo com dois pontos de vista: o de Emile Durkheim e o de Karl Marx.
Para Emile Durkheim:
*Todo conflito é resultado da inexistência de regras, normas que regulem as atividades produtivas e a organização das várias categorias profissionais;
*A questão social é também moral, pois envolve idéias e valores divergentes dos da consciência coletiva.
Uma sociedade dividida não pode ser normal.
Para Karl Marx:
*A greve é uma expressão mais visível da luta de classes entre burguesia e proletariado;
*o trabalhador representa a força de trabalho e o empresário o capital;
*cabe ao Estado regular a relação entre trabalhador e capital. O estado também age com a força policial.
Industrialização e as greves
Com o processo de industrialização, as greves dos trabalhadores sempre estiveram junta com ela.
Os trabalhadores sempre lutaram por melhores salários, pela regulamentação do trabalho infantil e feminino e por uma jornada de trabalho de 8 horas diárias. Aos poucos passaram a visar à conquista de direitos, como, saúde, transporte, educação etc.
Com as lutas houve a necessidade de discutir problemas mais abrangentes como as políticas econômicas que geram desemprego. Um exemplo é a França, e 2005, que pressionou as autoridades governamentais por mudanças nas leis trabalhistas e econômicas. Vale ressaltar que essa greve paralisou o transporte público.
Os movimentos sociais não são predeterminados; dependem sempre das condições específica sem que se desenvolva, ou seja, das forças e políticas que os confrontam ou apóiam, dos recursos existentes para manter sua ação e dos instrumentos utilizados para que tenham repercussão.