Resumo sobre Zonas de autodepuração
Curso: Saneamento Ambiental; Turma: CA.
RESUMO: ZONAS DE AUTODEPURAÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA
Em virtude da crescente poluição de nossos rios, faz-se hoje imperativo a busca de maiores esforços para o controle dessa poluição. Uma das formas de se controlar essa poluição é justamente estudar e conhecer a capacidade de autodepuração de cada corpo hídrico, estimando a quantidade de efluentes que cada rio é capaz de receber sem que suas características naturais sejam prejudicadas. Dependendo do nível de poluição dos rios, o processo de autodepuração pode ser bastante eficiente na melhoria da qualidade d’água.
A autodepuração é decorrente da associação de vários processos de natureza física (diluição, sedimentação e reaeração atmosférica), química e biológica (oxidação e decomposição). No processo de autodepuração, há um balanço entre as fontes de consumo e de produção de oxigênio. Os principais fenômenos interagentes no consumo de oxigênio são: A oxidação da matéria orgânica; A nitrificação; A demanda bentônica. Já na produção de oxigênio são: A reaeração atmosférica; A fotossíntese.
O processo de autodepuração se desenvolve ao longo do tempo e da direção longitudinal do curso d’água, os estágios de sucessão ecológica presentes nesse processo são fisicamente identificados por trechos. Define-se esses trechos como zonas de autodepuração e são divididos em:
• Zona de águas limpas - localizada em região à montante do lançamento do efluente (caso não exista poluição anterior) e também após a zona de recuperação. Essa região é caracterizada pela elevada concentração de oxigênio dissolvido e vida aquática superior;
• Zona de degradação - localizada à jusante do ponto de lançamento, sendo caracterizada por uma diminuição inicial na concentração de oxigênio dissolvido e presença de organismos mais resistentes. Marcada por decomposição anaeróbia, geração de H2S e conversão de N-orgânico em amônia.
• Zona de decomposição ativa -