Resumo sobre politicas
Ao analisar a presença das mulheres no legislativo em diferentes países da América Latina, do Caribe, dos Estados Unidos e da África pudemos perceber que a representação feminina ainda é bastante desigual. Mesmo em países que passaram por processos revolucionários recentes como foi o caso de Moçambique a representação das mulheres reflete uma iniqüidade de gênero. O Quadro I[3] reflete os dados que reforçam a desigualdade.
Quadro I Representação Feminina no Legislativo em diferentes países PAÍS | DEPUTADAS | SENADORAS | Argentina | 27 % | 3 % | México | 16 % | 16 % | Colômbia | 12 % | 13 % | Chile | 11 % | 4 % | Uruguai | 10 % | 10 % | Brasil | 8,2 % | 12 % | Estados Unidos | 14 % | 13 % | Canadá | 21 % | 35 % | Moçambique | 27 % | - |
No Brasil, a história da participação da mulher no parlamento, tem como marco inicial à conquista do direito ao voto que se deu em 1932. Essa conquista é resultado da luta contínua do movimento sufragista, que emergiu, no Brasil em 1919, culminou com a conquista do direito ao voto pelas mulheres, mas, não foi suficiente para que estes contingentes humanos superassem o processo de exclusão.
Até a década de 1970 esse quadro de exclusão não sofreu muitas