Resumo sobre John Locke
O século XVII foi racionalista, sempre cuidoso, de evidência demonstrativa submetida ao consentimento de cada consciência individual. Nele destaca-se Descartes, Bacon, Hobbes, e principalmente John Locke, e sua importância como educador. Locke busca a verdade através de tudo e toma por guia único a razão. Ele salienta que o ideal é contentar-nos com o acessível, por limitado que seja, e que nossas faculdades humanas são proporcionadas a nossas necessidades naturais. Deve-se se aprender tudo, tudo adquirir e formar-se insensivelmente, sem outro socorro, nem outro recurso, senão a própria experiência. “A arte de pensar, em nada difere da arte de viver”. John Locke afirma que os conhecimentos das impressões que os objeto interiores produzem em nossos diversos sentidos, e que essas impressões formem os dados mais simples da percepção. E essas operações são a única fonte de todas as nossas ideias, de todos os nossos conhecimentos. “Conhecer é ver; isso posto, é loucura rematada, imaginar que se possa ver, e compreender, pelos olhos de outrem, ainda quando esse outrem possua o dom da palavra para descrever-nos muito claramente aquilo que viu. Se não tivermos nossas próprias impressões do que se passou, se não tivermos visto com os próprios olhos, seremos tão ignorantes como antes, digam o que disserem os sábios mais probos”. A sensação é o ponto de partida de toda noção. As ideias e, por consequência, o saber, não podem vir senão das percepções fornecidas pelos sentidos, e cada vez mais elaboradas. As ideias derivadas da sensação são as bem primeiras, e as mais importantes na vida da criança. Não é senão mais tarde, crescendo, que ela começa a contemplar as operações do próprio espírito. Locke convida-nos procurar a verdade pelo espírito de exame: cumpre pensar por si e avaliar a própria capacidade