Resumo sobre História da Reforma de Paul Tillich
Disciplina – História do Cristianismo e da Teologia II
Professor Antonio Lucio
Resumo do Texto Indicado
por
Klinger de Araújo Antunes
Duque de Caxias, 09 Outubro 2013
Martinho Lutero
Lutero possui a sua grandeza por ter sido o primeiro a produzir uma ruptura do sistema romano. A teologia de Lutero é a teologia da Palavra. “E assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela Palavra de Cristo”(Rm 10.17). Lutero reconhecia que a autoridade da Palavra era válida mesmo quando a tradição divergia dela; que a sua autoridade mantinha cativa a consciências. Também defendia que “a Escritura deve ser entendida a favor de Cristo, não contra Ele; sim, se não se refere a Ele não é verdadeira Escritura.” A Bíblia pode ser entendida por si mesma, agindo cada pessoa como seu próprio intérprete. As interpretações do clero ou tradição não são necessárias para a compreensão da Bíblia.
Lutero também teve uma amizade com Erasmo de Roterdam, mas logo depois se separaram. Erasmo representava o humanismo da época, e Lutero não conseguia aceitar o distanciamento não existencial de Erasmo. Sentia no holandês a ausência de compromisso com o que lhe parecia ser a preocupação suprema. Enquanto Lutero era radical em questões fundamentais, Erasmo se adaptava com mais facilidade às situações politicas para alcançar a paz. A critica de Erasmo era sempre racional sem qualquer agressividade revolucionaria.
O reformador alemão teve um grande conflito com evangélicos radicais, que foram além das suas ênfases, se sentiam eleitos. Segue o exemplo de Müntzer e serus seguidores que tinham a certeza da eleição dentro do grupo dos eleitos; formavam um grupo realmente sectário. Os radicais também eram chamados de entusiastas. A ênfase de seu movimento recaia na presença do Espirito divino e não nos escritos bíblicos como tais; para eles a cruz era uma mera experiência pessoal da criatura