RESUMO SOBRE DOSE LIMIAR E LIMITES DE DOSE
Fisioterapia, Universidade Federal da Paraíba, UFPB
A exposição de seres vivos a radiações pode acarretar danos na estrutura do DNA do indivíduo irradiado, uma vez que o DNA é a molécula da hereditariedade, essas mutações podem ser transmitidas a descendentes. Devido a isso a esses efeitos biológicos negativos, foram estabelecidos limites de doses toleráveis pelo organismo que não chegassem a causar danos significativos. Os Limites de Dose Ocupacional são valores de dose efetiva ou equivalente, estabelecidos pela exposição ocupacional, que deve ser estabelecido como um limite que favorecerá a proteção radiológica. Os seus valores não devem ser excedidos, nem considerados como divisores entre o que é danoso ou não, mas considerando-se fatores como o tipo de radiação ionizante, a energia e a distribuição no tecido para se poder avaliar os possíveis danos biológicos. A dose absorvida é a quantidade de energia depositada pela radiação ionizante na matéria num determinado volume conhecido. O objetivo deste levantamento bibliográfico é relatar as doses radiológicas e os limites que são permitidos a cada organismo a fim de prevenir os riscos dessa exposição. A dose limiar é a dose de radiação ionizante superior a um valor mínimo produzindo um efeito detectável, enquanto que o limite de dose estabelece valores máximos de exposição às radiações ionizantes, que varia de acordo com o órgão ou tecido sobre o qual se incide a radiação. Os limites de dose individuais foram fixados em 20mSv/ano de dose equivalente para os trabalhadores ocupacionais, enquanto que para o público em geral, este valor é de 1mSv/ano. Enquanto a dose equivalente máxima para qualquer tecido ou órgão é 500 mSv/ano. Sendo a absorção radioativa pela pele mais comum e altamente perigosa, deve-se priorizar o uso de equipamentos para proteção dos indivíduos diretamente expostos à radiação, não excluindo a proteção para indivíduos afetados indiretamente. Concluímos que