Resumo sobre as estruturas mentais do período medieval.
Sua concretude religiosa se origina do dualismo proveniente da crença na onipresença de anjos que se deveria atrair e demônios que se deveria exorcizar. A noite traia a escuridão e com isso, o medo. As atividades eram feitas em sua maioria durante o dia, com o aproveitamento da luz do sol. Alimentavam um apreço por cores fortes acentuadas, pois estavam ligadas à luz, daí a representação de Cristo como o Sol de alguns artistas da época. Sua literatura era repleta de viagens ao Outro Mundo, fator presente também na psicologia coletiva naquela época. Viagens essas sempre guiadas por um anjo, alma, animal. Na segunda metade do século XII se origina a ideia de Purgatório, amenizando assim o dualismo existente até então. Outro fator existente era a agia, também denominada uma hierofania que gerava outra hierofania, e manifestava-se Milagre, Maravilhoso e Feitiçaria, e traçar limites entre eles é um tanto quanto trabalhoso e problemático, e de pouca importância para o medievo, assim como distinguir Feitiçaria de bruxaria. Já a igreja a diferenciava entre Magia Natural (Divina) e Magia Maléfica (Diabólica).
Em meio a essa diferenciação, encontramos o Ordálio, prática que defendia a resposta divina quando essa Lhe fosse requisitada, fazendo assim julgamentos e atribuindo acontecimentos a resposta divina, como um exemplo que o autor cita, de que em meio a um julgamento, dessem um ferro em brasa a um réu inocente, o mesmo não se feriria, já que Deus não permitiria que um inocente sofresse. Essa prática como prova de inocência ou culpabilidade foi abolida pela Igreja