Psicanálise

FRAYZE-PEREIRA, João A. O que é Loucura. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984, 108 p.
1) Resumo
Capitulo 1 - Uma Questão Problemática
Frayze inicia seu discurso à respeito da difícil tarefa de definir a loucura. Imaginou que pudesse executá-la através de um discurso em primeira pessoa, concluindo que seria uma difícil questão. Pensou em recorrer à um grupo de especialistas, porém hesitou, temendo que a loucura fosse tratada como um objeto de conhecimento e acabando por iludir o leitor.
Acreditando não se tratar de uma questão fechada e resolvida conceitualmente, propôs apontar algumas pistas e a questionar o vínculo tradicionalmente estabelecido como necessário entre loucura x patologia, ainda que de forma muito geral, como se tornou possível a loucura no mundo moderno.
Capítulo 2 - Doença Mental ou Desvio Social
O autor preferiu não aprofundar-se na Psiquiatria. Contudo optou por mencionar o conceito de doença mental baseado nas teorias em suas práticas. Tal conceito diz que “doença mental assume a feição de uma entidade natural manifestada por sintomas”. Por exemplo: “alterações” do pensamento, da linguagem, da motricidade, da emotividade, etc". E manteve sua tese básica, a doença mental é concebida como efeito de um processo orgânico, ou seja de origem endógena. Assim sendo, a loucura é vista como realidade material através do organicismo. Adotou mais um significado para doença mental, como para designar uma desorganização da chamada "personalidade individual".
As psicoses se referem aos distúrbios de personalidade como um todo e incluem: perturbações do pensamento, perturbações da afetividade e do humor, alterações da percepção e do senso crítico, da consciência de si, e do mundo e as neuroses se referem às alterações de apenas um setor da personalidade, sem implicar o comprometimento da estrutura do pensamento, do contato afetivo com o meio e da consciência crítica do indivíduo.
No fim do capítulo o autor pretende demonstrar que as doenças mentais