Sistema limbico
ResuMO Capítulo 1: Uma Questão de Problemática
o autor inicia o trabalho apontando as formas que ele gostaria de trabalhar o tema loucura, que perpassa desde a idéia de conceber um livro em que a própria loucura tivesse expressão, escrito em primeira pessoa, ou que recorresse apenas a conceituações teóricas de especialistas sobre o tema à chegar a propor uma definição de loucura, todas elas sendo consideradas indesejáveis.
Considerando a loucura como algo interior à razão o autor demonstra que seria difícil trabalhar com a própria loucura, expressando o tema em primeira pessoa. Ao perguntar a jovens universitários sobre o tema, o autor tem diversas conceituações que vão desde a loucura como uma experiência corajosa de desvelamento do real à loucura como falha do consciente, da forma pessoal, da forma sadia do ser, entre outros aspectos similares. Concepções que perpassam o ambiente dos especialistas e que são discutíveis, pois coloca o louco como aquele excluído do universo comum dos mortais.
Por fim, o autor se propõe a questionar o vínculo tradicionalmente estabelecido como necessário entre loucura e patologia e compreender, ainda que em linhas muito gerais, como se tornou possível a loucura no mundo moderno.
Capítulo 2: Doença Mental ou Desvio Social
O autor diz que não deseja colocar em debate os conceitos da psiquiatria, entretanto ele se restringe a abordar o conceito de ‘doença mental’ que, segundo ele, pretende dar conta do fenômeno loucura. Tal conceito diz que “doença mental assume a feição de uma entidade natural manifestada por sintomas”. Por exemplo: “alterações” do pensamento, da linguagem, da motricidade, da emotividade, etc. Após caracterizar a loucura a partir da psiquiatria o autor diz que o organicismo é o dogma da psiquiatria clássica.
Entretanto, após as análises sobre o organicismo o autor leva em consideração que a expressão “doença mental” pode recobrir um