Resumo Sabina ARTIGO 3

Resumo artigo 3 – Pré-projeto do Interdisciplinar 2016 http://www.scielosp.org/pdf/csp/v9n1/03.pdf Integrantes: Beatriz Vecchi, Maria Beatriz Maringoli, Maria Luiza Freitas, Nicole Garrido e Stephanie Baccarin

A pesquisa acadêmica mostra que a relação médico-paciente vem sido explorada e debatida por vários autores.
Neste artigo o autor introduz que a relação entre médico paciente no que se diz respeito à afetividade, se da pelo contato e convívio dos mesmos como qualquer relação que tenha contato com pessoas. Os sentimentos sempre estarão presentes das formas mais variadas como afeição, empatia, antipatia, aversão, medo, compaixão, erotismo e entre outros. Um ponto forte abordado pelo autor é o pré-conceito considerar que o médico deva ser amigo ou gostar de seus pacientes sendo este incapaz de dar conta da prática clínica concreta, e reduzir a Relação Médico – Paciente a uma questão afetiva significa esvaziá-la de qualquer conteúdo instrumentalizável, destinando-a ao universo do aleatório. Para entendermos melhor a relação devemos perguntar: Para que serve a RMP? Como ela pode contribuir para a prática clínica? Ou seja: Qual é a importância do sujeito na prática do médico? O primeiro tópico do artigo, O LUGAR DO SUJEITO NA CIÊNCIA DO MÉDICO, ilustra através de estudos descritos por Foucault em O Nascimento da Clínica (1987) como o interesse do médico foi se voltando cada vez mais para as estruturas internas do organismo tornando a importância do sujeito em algo cada vez mais secundário. Outros artigos introduzem o papel do profissional da medicina e seu objetivo profissional. O segundo tópico, RPM E ESTADO, mostra o papel da medicina em legitimar o esforço e a preocupação do Estado com o bem-estar comum. Quando o médico atende um paciente com cefaléia, o examina e se limita a pedir exames e prescrever um analgésico, ele está dizendo a este paciente, dentro dos melhores preceitos clínicos, que aquele sintoma guarda uma