Resumo Região Platina
O Rio da Prata existia entre os habitantes de Sacramento e os de Buenos Aires.
Durante o século XVIII a colônia portuguesa na América sofreu importantes transformações. A cidade do Rio de Janeiro consolidava sua importância como um dos principais entrepostos do Atlântico sul, servindo de conexão para diversas rotas terrestres e marítimas entre África, Europa e América.
No Rio de Janeiro tinham também as rotas que traziam metais preciosos, ouro das Minas e prata proveniente do comércio no rio da Prata. As rotas do comércio legal – e principalmente as do comércio ilegal – com o Prata ocuparam importante papel na expansão das rotas comerciais e nos negócios da elite comercial.
A partir de 1680 expandiu-se territorialmente e comercialmente do Estado lusitano e das elites mercantis luso-brasileiras rumo ao Prata.
Com o acúmulo de importância pela cidade do Rio de Janeiro (que seria transformada em capital da administração portuguesa na América), o comércio com o Prata foi sendo protagonizado principalmente pelos comerciantes fluminenses. A região platina possuía importantes atrativos, não apenas pela prata, mas pelos mercados de Buenos Aires, do Paraguai e do Alto Peru, regiões marginalizadas no abastecimento oficial hispânico. A região platina representava potenciais consumidores de escravos, açúcar, cachaça, entre inúmeras outras mercadorias que estavam na pauta dos importantes negociantes.
Foi a reprodução das velhas fronteiras ibéricas numa região onde, além de portugueses e castelhanos, havia índios e jesuítas para habitar concomitantemente o espaço.
A partir de 1680, fez com que os antigos laços comerciais e sociais entre lusos e portenhos fossem reativados, fazendo com que o desenvolvimento de fortes intercâmbios entre agentes sociais de ambas as margens do Prata. Moutoukias