Resumo Psicanalise Silvestre
O texto narra um evento de consultório, na qual uma paciente de meia-idade ( entre 46 e 49 anos), procura um psicoterapeuta a mando de seu psicanalista ( que era só para confirmar que o que ele havia dito era verdadeiro), para falar sobre o estado de ansiedade que estava vivendo após o divórcio de seu último marido. Comenta que a ansiedade aumentou após consultar seu psicanalista e este dar-lhe como causa, a não tolerância pela falta de satisfação sexual e por isso teria 3 opções para recuperar sua saúde: voltar para o marido ou ter um amante ou obter satisfação sexual sozinha, opções estas que não trariam a cura, pois eram inadmissíveis no ponto de vista da paciente. Sua acompanhante, uma amiga, tinha a convicção de que esse não era o problema, pois ela mesma ficou viúva e não perdeu o respeito e nem por isso sofria de ansiedade.O psicólogo por sua vez, reflete pela sua experiência, na qual não deve considerar supérfluo tal relato, como também não deve aceitar de imediato o que os pacientes, principalmente os nervosos, relatam sobre seus médicos, pois eles (os médicos) são o objeto dos sentimentos hostis de seus pacientes e por isso pensa que a paciente forneceu uma narrativa tendenciosamente distorcida do que seu médico havia dito. Assim como pensou sobre o paciente, refletiu de forma injusta sobre o médico, por não conhece-lo, em função de ter utilizado uma conduta que pode ser chamada de psicanálise silvestre. Enquadra deste modo, em função da forma que o conselho foi dado, sem o mínimo de tato e também pela visão inadequada que mostrou ter sobre a sexualidade ( por considerar a situação de coito e não considerar que a sexualidade vai além do sexual, que deve considerar o fator mental na vida sexual e que os sintomas nervosos se originam de um conflito entre 2 forças – libido e repressão) ignorando todas as teorias científicas condizentes com a profissão. Nem sempre a neurose de angústia fundamenta-se no sintoma (