Resumo Príncipios de biossegurança aplicados aos laboratórios de ensino universitário de microbiologia e parasitologia
– RESUMO DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA –
Nos laboratórios várias pessoas convivem para realizar pesquisas, produções e estudos na área da vida humana e animal. Nesses locais, onde existem equipamentos, soluções, agentes e amostras biológicas, apresentam-se diversos riscos. Com o objetivo de minimizá-los ao máximo e visando à qualidade dos resultados obtidos assim como a preservação do meio ambiente, é para isso que existe a biossegurança, um conjunto de regras e leis que devem ser seguidas à risca.
Para seus fins, a biossegurança impõe algumas coisas que são vitais para o funcionamento de um laboratório: a estrutura física que o laboratório deve possuir, equipamentos de segurança, técnicas usadas no laboratório, assim como uma gestão administrativa, que responsabiliza-se por orientar o grupo no laboratório sobre todas as leis, sejam elas internacionais, federais, estaduais e municipais relacionadas a biossegurança.
Os riscos são classificados como:
Biológicos – abrange a manipulação dos agentes e matérias biológicos: vírus, bactérias, fungos, parasitas, príons, OGMs, assim como amostras colhidas de animais, plantas e humanos.
Químicos – são todos os elementos presentes em um laboratório que podem entrar, através de via respiratória, contato pela pele e mucosas e absorvidas por ingestão, no organismo.
Físicos – são os riscos as coisas as quais os indivíduos em um laboratório estão expostos: ruídos, temperaturas extremas, radiações, materiais cortantes e pontiagudos, etc.
Ergonômicos – são riscos que podem gerar lesões e doenças osteomusculares. Podem ser causados por ritmos e cargas excessivas no trabalho, má postura, levantamento e transporte manual de peso elevado, etc.
Acidentes – são riscos que comprometem o bem estar