Resumo Processos Grupais
As teorias das relações intergrupos representam na historia da psicologia social, uma deslocação do interesse por objetos de analise microssocial, como as interações no seio de pequenos grupos ou entre indivíduos, para objetos de analise mais macrossocial, como as interações reais ou simbólicas entre grupos sociais.
Contextos e tipos de relações intergrupos- o conceito de grupo A análise dos processos de discriminação social, tanto ao nível das avaliações quanto ao nível dos comportamentos, ocupa um lugar central nas teorias das relações intergrupos.
Modelos individuais da dinâmica de grupo: Conceito de grupo- associado á interação entre os seus membros; – Interdependência de funções para a realização de um objetivo comum; – Limite quantitativo de membros. (Cartwright e Zander); - Interdependência dos papeis e relações entre os membros como cerne do conceito (Sherif).
Modelos de relação intergrupo: Conceito de grupo- A definição quantitativa interativa do grupo torna-se irrelevante. – Acentua-se o caráter abstrato e simbólico e uma emergência externa aos membros. – No âmbito da aplicação esse modelo ultrapassa as categorias situacionais e passa a abranger também amplas categorias sociais.
Outras conceituações: Zavalloni- conceito de grupo associado a um conjunto de elementos que participam na identificação de seus membros. Tajfel- situa o grupo no quadro de interdependência, visto que as características que permitem a identificação dos membros do grupo adquirem o seu significado através da comparação social. Para Kurt Lewin as interações sociais constituem relações de dominação, baseadas numa diferença de poder simbólico. O grupo dominado é, neste caso, uma entidade subjetivamente construída, que reúne os seus membros sob um destino comum, no quadro de uma definição categorial