O processo grupal

Resumo - O processo Grupal Os autores discordam em alguns aspectos sobre o enquadramento estático do grupo. Em contra partida, consideram positivo o enquadramento psicanalítico, contudo, concluem que o processo grupal se readéqua a cada momento e não é abstrato, pois não é estático. Analisando essa variação, Silvia define três categorias na produção grupal, são:

1- Categoria de Produção: tem como característica a atividade produtiva de caráter histórico. As relações dentro do grupo é que ditam e sanam suas necessidades.
2- Categoria de Dominação: seguem o padrão hierárquico dominante, mesmo quando democrático.
3- Categoria Grupo-sujeito: nessa categoria podemos encontrar o grupo-sujeito e grupo-sujeitado. Os sujeitos crescem através da mudança, mas em muitas vezes são um pouco resistentes à ela, são mais acostumados a aceitar autocríticas. Já os sujeitados, tem dificuldade de mudar, pois se submetem as normas de maneira rígida e não aceitam autocrítica.
Podemos compreender que a categoria de produção grupal influência diretamente nas ações do grupo, na concretização de seus desejos. A influência da sociedade atual também interfere na execução de algum objetivo, pois leva os indivíduos do grupo discutirem sobre essas regras institucionais dentro do grupo. Isso, muitas vezes, é o que dita a hierarquização dentro do grupo.
Em resumo, o perfil do grupo e seu lugar dentro da sociedade, será definido de acordo com o memento histórico e social no qual ele foi concebido. A hierarquização horizontal ou vertical, também é fruto desse processo, mas existem fatores que irão definir qual das duas será o utilizada, pois em alguns grupos, seus membros podem negar esta imposição social. Os grupos que não concordam com essa dominação social buscam suas próprias maneiras de