Processo grupal resumo
Podemos afirmar que a função do grupo é definir o desempenho dos papéis e a identidade social dos indivíduos assim garantir a sua produtividade social. Grupo ideal é um acabado e estruturado. Como se os indivíduos envolvidos estacionassem e os processos de interação pudessem se tornar circulares. O grupo é visto como a histórico numa sociedade também a histórica.
A autonomia do grupo pode ser conhecida através de uma análise da transversalidade que toma possível o conhecimento de sua segmentaridade e da sua autonomia, bem como os limites e condição para um grupo se tornar grupo-sujeito, isto é, aquele que percebe a mediação institucional, objetiva e conscientemente.
Podemos recorrer a Sartre para caracterizar a serialidade como sendo a própria negação do grupo, onde apesar de haver um objetivo comum, a relação entre os membros não passa de uma somatória, eles formam uma série tipo primeiro, segundo, terceiro etc. Somente quando os membros se organizam é que podemos falar em grupo que define, controla e corrige a práxis comum.
Para Pichon-Riviere “um grupo é um conjunto restrito de pessoas ligadas entre si por constantes de tempo e espaço, articuladas por sua mútua representação interna, que se propõe de forma explícita ou implícita uma tarefa a qual constitui sua finalidade, interatuando através de complexos mecanismos de atribuição e assunção de papeis.”.
Lane aponta para a tradição biológica da psicologia como um dos maiores entraves para o estudo do comportamento social dos indivíduos, o que não significa a negação do biológico, mas da concepção que decorre desta tradição, onde o ser humano é visto como possuidor de uma existência abstrata, única, isolada de tudo e de todas.
O indivíduo, na sua relação com o ambiente social, interioriza o mundo como realidade concreta, subjetiva, na medida em que é pertinente ao indivíduo em questão, e que por sua vez se exterioriza em seus comportamentos. Esta interiorização-exteriorização obedece a