Cinquenta anos da cepal
Essa artigo relata sobre os textos escolhidos e alguns pensamentos de autores que escrevem sobre o desenvolvimento dos países subdesenvolvidos, esse livro é uma comemoração aos cinquenta anos da CEPAL, a qual é uma instituição (não acadêmica) responsável pela análise da realidade econômica e social latino-americana, sendo um centro de informações sobre essas situações para o mundo. A CEPAL tem como princípio de implementar ou apoiar a ideia da necessidade da contribuição do Estado ao ordenamento do desenvolvimento econômico nas condições da periferia latino-americana, o seu público alvo são os “policy-makers”, ou seja, os decisores políticos. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) foi criada em 25 de fevereiro de 1948, pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), e tem sua sede em Santiago, Chile.
Esta obra destaca as duas principais característica do pensamento da CEPAL. A primeira é que os pensamentos e as análises têm que renovar constantemente em prol da adaptação do contexto histórico, apresentando quatro traços analíticos aos cinco decênios. O enfoque histórico-estruturalista é baseado na ideia da relação centro-periferia, referindo ao método utilizado; a análise da inserção internacional e análise dos condicionantes estruturais internos referem a áreas temáticas, a primeira análise é sobre o crescimento e progresso técnico e a segunda referindo as relações entre o emprego e a distribuição de renda; e a última análise e das necessidades e possibilidade de ação estatal.
A Cepal apresenta cinco fases: Origens e anos 1950: industrialização; anos 1960: “reformas para desobstruir a industrialização”; anos 1970: reorientação dos “estilos” de desenvolvimento na direção da homogeneização social e na direção da industrialização pró-exportadora; anos 1980: superação do problema do endividamento externo, via “ajuste com crescimento”; anos 1990: transformação produtiva com equidade.
Os principais autores que