Resumo:PRECONCEITO LINGUISTICO o que é, como se faz
REFERÊNCIA
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 52ª ed. São Paulo: Loyola, 2009. Nas primeiras palavras de Bagno(2009) afirma que há uma ligação entre Língua/Política, pois o ser humano é um ser político e a língua é uma conseqüência dessas relações. Garante também que a língua é algo vivo, falada por seres vivos, portanto, em constantes transformações, sendo a norma-padrão é apenas uma pequena parcela. Assim como devem ser combate aos preconceitos raciais, contra a mulher e outras minorias, poucos são os que abordam questões como o preconceito lingüístico, num país com tantas variedades lingüísticas e que são reforçados diariamente pelos meios de comunicação, livros e alguns intelectuais. Um país considerado democrático deve levar em consideração a variedade lingüística, não aprovando leis que proíbem uso de termos em documentos oficiais, os quais demonstram preconceito e exaltam o uso de um português ultrapassado, falado há séculos e não um português brasileiro. Uma análise sociolingüística deve ser feita sob três focos: norma padrão, a fala que é um ideal que não correspondida em nenhuma variedade lingüística; variedades prestigiadas que é percebida nos grupos economicamente mais estruturados e com mais acesso a educação, e as variedades estigmatizadas, ou seja, das classes menos privilegiadas, das periferias, zonas rurais e da grande maioria pobre da nossa civilização. Para compreender a origem da mitologia do preconceito lingüístico, o autor cita e comenta e derruba os mitos citados abaixo:
- “O português do Brasil apresenta uma unidade surpreendente” O primeiro e maior mito que sustenta o preconceito lingüístico é o conceito de muitos estudiosos de estudos filosóficos, sociais e gramaticais que acreditam e relatam que o Brasil é um país homogêneo