PRECONCEITO LINGUÍSTICO: O QUE É, COMO SE FAZ

469 palavras 2 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
DISCIPLINA DE LINGUAGEM E INTERAÇÃO

PRECONCEITO LINGUÍSTICO: O QUE É, COMO SE FAZ
RESUMO

João Pessoa-PB
2015

PRECONCEITO LINGÜÍSTICO: O QUE É, COMO SE FAZ

Dealúcia Pinto Farias
Maria Jéssika Vieira da Silva

RESUMO: Em Preconceito linguístico: o que é, como se faz, Marcos Bagno mostra que há uma série de (pré) conceitos relacionados ao português falado no Brasil e avalia a língua desde um idioma muito difícil de ser aprendido, inclusive pelo próprio falante materno, a uma língua homogênea num território de mais de 190 milhões de falantes. Com a finalidade de desconstruir ditos, é que Marcos Bagno desmistifica oito principais mitos de uma cultura de preconceito linguístico. Mito 1: “O português do Brasil apresenta uma unidade surpreendente”. Essa afirmação crê numa fala homogênea que seja comum a todos os brasileiros, ela exclui diversos fatores linguísticos e extralinguísticos responsáveis pela heterogeneidade que o português brasileiro assume. Mito 2: “O brasileiro não sabe português/ Só em Portugal se fala bem português. Esse mito cogita um complexo de inferioridade de um povo que traz consigo as marcas da colonização em que a própria língua é subjugada em relação à língua do país colonizador. Mito 3: “Português é muito difícil”. Essa ideia corrobora o mito anterior de que “brasileiro não sabe a sua própria língua”. Na verdade, confunde-se ao uso da língua com o estudo da gramática baseada em normas gramaticais literárias de Portugal, desvinculadas do uso real da língua. Mito 4: “As pessoas sem instrução falam tudo errado”. As pessoas menos escolarizadas, ou que não passem pela escola, têm a sua manifestação linguística considerada como errada, feia, estropiada, rudimentar, deficiente. Mito 5: “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão”. Esse mito tenta se auto justificar tomando por base

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