Resumo Platão
"É melhor ser justo que injusto?" (pág. 41)
O texto dialógico segue a respeito da justiça. A Justiça é um dos principais termos abordados pelos sofistas, já que ela está inserida no campo das ações humanas. Foi tratada de uma maneira convencionalista, não chegando a definir o justo e o injusto como verdades absolutas, apenas prendendo-se às circunstâncias.
"A opinião da maioria dos homens, que põem a justiça no nível dos bens penosos" (pág 42-43)
Sócrates diz que a injustiça, para muitos, é melhor que a justiça, mas ele gostaria de ouvir esta última ser elogiada.
Platão usa a estratégica da dialética como processo de construção do saber.
Neste livro II, Glauco insiste que, de maneira dialética, busquem a definição de Justiça. Ambos não são sofistas. Sócrates propõe um desvio, uma metodologia: como não conseguem saber o que é o homem justo, devem ampliar o quadro e passar a analisar a cidade (num quadro maior talvez seja mais fácil de se identificar a justiça).
"Qual a natureza e a origem da justiça" (pág. 43-44)
Sócrates afirma que os homens preferem cometer injustiça, mas não gostam de sofrê-la. Tanto o justo quanto o injusto tem a liberdade de escolha.
"Em primeiro lugar, governa na sua cidade, graças ao seu aspecto de homem justo." (pág. 44-63)
Sócrates alarga o campo da discussão, não relaciona a justiça com o cidadão, mas a coloca no contexto da cidade. Entram em cena Glauco e Adimanto, irmãos "corajosos" de Platão. Estes tentam demonstrar a bondade intrínseca da virtude (justiça) e não só os seus efeitos. A esta altura, Sócrates estabelece a origem da Polis a partir:
"do fato de cada um de nós não ser auto-suficiente, mas sim necessitado de muita coisa". (pág. 54)
"O que causa o nascimento a uma cidade?" (pág. 54)
A cidade nasce, segundo a explicação de Sócrates, com as múltiplas necessidades do ser humano.
"Neste caso, são necessários mais de quatro cidadãos para satisfazer as necessidades a que nos referimos" (pág. 55).
Apontando