Resumo Peter Brook do capítulo Não há segredos
Instituto de Ciências das Artes
Escola de Teatro e Dança da UFPa
Curso de Licenciatura em Teatro
Resumo do cápitulo “Não há segredos” do livro A porta aberta de Peter Brook
Aluno: Ramón Rivera - 10405000101
Professor: Alberto Silva Neto
Chega um momento que não se pode continuar dizendo não. O objetivo da palestra em questão é o de suprir a curiosidade que se tem a respeito dos processos criativos do encenador que sempre negou pedidos de que pessoas de fora do processo de criação assistissem seus ensaios. Certo ou não há alguns exemplos bem contundentes que o mostram com a razão de tal decisão. No início de sua carreira permitiu que um estudante aparentemente calado e modesto assistisse aos ensaios de uma peça que montava. Ele era aparentemente inofensivo até que foi pego pelo diretor em um pub da cidade explicando aos atores como deveriam desempenhar seus papéis. Outra experiência foi um autor que foi permitido assistir aos ensaios com a condição de que não publicasse nada a respeito da tal peça. Algum tempo depois apareceu um livro do autor cheio de impressões equivocadas a respeito dos ensaios. Certa ocasião em um teatro na França o proprietário do teatro achava comum convidar seus amigos burgueses para ficarem na plateia assistindo os ensaios conversando animadamente, rindo e falando alto enquanto observavam os atores durante seu trabalho. Assim Brook chegou a um consenso de que não exporia mais seus atores a esses tipos de experiência pois compreendeu que é necessário que os atores se sintam minimamente seguros e confortáveis protegidos pelo silêncio, pela intimidade e pelo segredo pois são inseguros e ultra-sensíveis por natureza. É preciso segurança para que experimentem livremente. Só a partir o ator pode experimentar a força que o ajuda a se abrir. A presença de alguém, no escuro que seja, é constante fonte de distração e tensão mesmo até para o diretor que pode se sentir tentado a se exibir para não