mandorova da mandioca
Profª Maria de Lurdes
Artigo cientifico :
Manejo Integrado do Mandarová-da-Mandioca Erinnyis ello (L.)
(Lepidoptera: Sphingidae):Conceitos e Experiências na Região do Vale do
Rio Juruá, Acre
Autores :Murilo Fazolin;Joelma Lima Vidal Estrela;Manoel Delson Campos
Filho;
Antonio Clebson Cameli Santiago;Francisco de Souza Frota
Apresentador : Gustavo Matheus
Agronomia , 2º termo diurno.
Introdução
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de mandioca (Manihot esculenta), com o cultivo de raízes em praticamente todas as regiões do País. Este produto movimenta nas etapas de trabalho de campo e de processamento da farinha e da fécula em torno de um milhão de empregos diretos. Na Região Norte, a cultura é básica na alimentação da população local, principalmente na forma de farinha e, recentemente, com a utilização da fécula como insumo na panificação.
Das duzentas espécies de artrópodes que se alimentam da mandioca, o mandarová constitui a principal praga dessa cultura, por causa da sua alta capacidade de consumo foliar, especialmente nos últimos instares larvais. É uma praga de ocorrência esporádica (surtos), podendo demorar vários anos antes de apresentar novo ataque.
A lagarta pode causar severo desfolhamento nas plantas, com perda de rendimento considerável (Fig. 1). Quando o desfolhamento ocorre em plantas jovens (dois a cinco meses), as perdas são maiores que em plantas mais velhas (seis a dez meses). Além disso, as lesões e ferimentos causados pelas lagartas facilitam a penetração de doenças na planta.
No Brasil essa praga ocorre, principalmente, durante os períodos de setembro a fevereiro, com ataques diferenciados conforme as regiões e normalmente associados às altas temperaturas e ao início da estação chuvosa, podendo não ocorrer em
No
Acre, os relatos de ataque desta praga ocorreram no período de janeiro a abril, determinados anos agrícolas. estando restritos aos municípios de Guajará (AM), Mâncio Lima, Rodrigues Alves e
Cruzeiro do