Resumo Palestra sobre construção civil
Em uma entrevista realizada com a engenheira Maria Angélica Covelo, a mesma explicita as implicações técnicas e de custos que a nova Norma de Desempenho (ABNT NBR 15.575) traz para as empresas de construção civil, segundo a entrevistada tal norma vem como um divisor de águas. A mesma é consultora do NGI (Núcleo de Gestão e Inovação) e também coordenadora do Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP.
Ao ser questionada sobre o conhecimento dos agentes do setor, em relação a Norma de Desempenho (ND), informa que grande parte das empresas já possuem conhecimento sobre o assunto e estão procurando uniformizar o conhecimentos das equipes de trabalho, para posteriormente realizar a capacitação as demandas. Salienta que as empresas mesmo não sendo de grande porte sabem da importância de tornar essa prática ativa, pois reconhecem as cobranças do mercado, mas que para isto se tornar homogêneo passará por um longo processo, visto que existe um segundo grupo que não possui conhecimento sobre a existência das normas.
A entrevista ressalta que esta norma vem trazendo pela primeira vez estabelecendo no País um nível de mínimo para a construção civil, caso a empresa em questão não apresentar esse nível de exigência, não terá um nível técnico adequado. Os meios de entrada para a construção civil é muito debilitado, para abrir um escritório é algo muito simples, basta contratar um engenheiro e ter um projeto. Maria ainda lembra que a engenharia civil lida diariamente com vidas, onde uma cerâmica mal-assentada, pode matar uma vida.
Em relação as exigências da ND a entrevistada diz que não são utopias e que antes não eram levadas a serio pois não havia uma cobrança do consumidor, diferente da contemporaneidade. Um exemplo disto são os Db permitidos, o isolamento é uma questão de saúde e defendido pela Organização Mundial de Saúde, seja qual for a classe social e o local de construção do edifício, os decibéis não podem ultrapassar de 80