resumo pacientes e passageiros
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Na época em que Frei Damião entrou em coma, as pessoas não tinham conhecimento sobre as técnicas usadas nos hospitais para prolongar a vida de pacientes em estado em estado terminal. Contemporaneamente algumas situações parecidas com a de Frei Damião desafia nosso vocabulário. Em alguns casos médicos a maioria de nós não consegue dizer se uma pessoa em estado vegetativo esta viva ou morta, pois não temos conhecimento sobre o funcionamento das tecnologias que mantém o organismo desse individuo funcionado. Com o passar dos anos e a evolução da tecnologia os hospitais passaram a serem mais decorados com quadros, jardins artificiais, e também a passaram a ter salas com televisão, lanchonetes, cafeterias e salas de espera com jornais e revistas. Mesmo com a mudança no ambiente hospitalar o paciente passa por várias separações que muitas vezes desencadeia uma série de sofrimentos. Uma vez que o paciente é internado ele sofre uma ruptura com a rotina do seu cotidiano, ele separa-se da sua família, da residência, do trabalho, dos amigos e passa a ter seu cotidiano e sua identidade desconstruídos, a ausência de rosto e paisagem familiares faz com que surja o sentimento de abandono. Isso ocorre principalmente nas UTIs, onde os pacientes ficam deitados em seus leitos ligados a todos aqueles aparelhos. A pessoa hospitalizada passa a conviver com o transtorno de ficar dependente dos cuidados dos outros e seus corpos passam a ser reconhecidos e tratados por partes, sendo identificado por elementos corporais como: sangue, órgãos e ossos, etc. Mas essa fragmentação também inclui aos que fazem o tratamento do paciente, em grandes hospitais os funcionário seguem uma rígida divisão de tarefas que dividem o trabalho hospitalar em partes, uns são encarregados de medir a pressão arterial, outros responsáveis pela retirada do sangue, que trazem a comida, etc. O corpo do paciente é examinado por vários