Resumo Os Corpos D Ceis
“Os Corpos Dóceis”, mostra as formas que permitiam reconhecer um soldado naquela época: forte, coragem, sinais naturais, o corpo é descoberto enquanto uma fonte inesgotável de poder tornando-se algo passível de ser produzido, nesta época, séculos XVII e XVIII, que se descobre o corpo como objeto, como máquina, sistema e disciplina, dócil e frágil, sendo algo facilmente adestrável e dominável.
Não se trata mais de um corpo inútil ao qual não se justifica grandes investimentos, mas de um corpo que pode ser manipulado, modelado, treinado, adestrado, isto é, susceptível a dominação e que gera como resultado uma docilidade que o faz obedecer, responder e se submeter.
Não é novo o interesse por esse corpo utilizável, transformável e aperfeiçoável, porém as técnicas agora aplicadas podem ser consideradas e estabelecer uma relação que torna o corpo simultaneamente obediente e útil para determinado fim.
É o modelo de disciplina que molda “corpos submissos e exercitados, corpos dóceis” altamente especializados e capazes de operar segundo as necessidades que se determina.
As formas que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que realizam a sujeição constante das suas forças e lhe impõem uma relação de docilidade e utilidade, são aquilo a que podemos chamar as disciplinas.
Neste sentido, podemos dizer que a mesma disciplina aumenta a força em termos econômicos e diminui a resistência que o corpo pode oferecer ao poder. Assim, o corpo ter sido fonte de utilização econômica e só se torne força útil se, ao mesmo tempo, torna o corpo capacitado e aumenta a produção, ou seja, o torna submisso e dócil.
É importante lembrar que essa docilidade promovida pela disciplina não é alcançada apenas por meios violentos ou ideologias políticas e religiosas, ela pode ser obtida de maneira bastante discreta, sem terror ou força física. Usando a força contra a força sem, no entanto, ser violenta.
Processos disciplinares existiam já nos conventos, nos