Resumo oque e cultura
WILLIAM VIDAL VICENTE DA SILVA
ANTROPOLOGIA JURÍDICA – RESUMOS
MARECHAL CÂNDIDO RONDON
ANO 2015
RESUMO DA OBRA
MEMÓRIA COLETIVA E SINCRETISMO CIENTIFICO: AS TEORIAS DO SÉCULO XIX
As teorias apresentadas durante o século XIX para o século XX não eram concretas em seus fundamentos. Sendo de maior relevância a o problema da identidade nacional e questões raciais.
Sendo percursores das ciências sociais do Brasil os autores Ninas Rodrigues, Euclides da Cunha, Arthur Ramos, os quais dedicaram a concretização do estudo da sociedade brasileira, sendo possível a construção das escolas de antropológicas no Brasil.
Colocando em fim o as ideias românticas da época, destacaram-se o positivismo de Comte, o darwinismo social, o evolucionismo de Spencer, evoluindo os pensamentos dos povos. Pode-se dizer que o evolucionismo em parte legitima ideologicamente a posição hegemônica do mundo ocidental.
O Brasil ficou considerado atrasado civilizadamente em comparação dos países europeus devido a teoria de ‘’superioridade’’ dos povos deste continente, sendo necessário a buscas por outras formas de encontrar os traços evolutivos nacionais próprios, como raça e o meio.
Os parâmetros raças e meio fundamentam o solo de conhecimento (epistemológico) dos intelectuais brasileiros de fins do século XIX e início do século XX. Silvio Romero, já em seus primeiros estudos sobre o folclore, dividia a população brasileira em habitantes das matas, das praias e margens de rio, dos sertões e das cidades. Na realidade, meio e raça se constituíam em categorias do conhecimento que definia o quadro interpretativo da realidade brasileira.
Quando se afirma que o Brasil não pode ser mais uma ‘’copia’’ da metrópole, está subtendido que a particularidade nacional se revela através do meio e da raça. Ser brasileiro significa viver em um país geograficamente diferente da Europa, povoado por uma raça distinta