Resumo Ok
Em todo o mundo onde houvesse a escravidão, foram formados grupos de escravos fugitivos, no Brasil estes grupos foram chamados de quilombos. Nasceu então o Quilombo dos palmares, onde tinha cerca de 30 mil pessoas e durou mais de 100 anos, neles era comercializado o que produziam, e toda a região passou a depender de Palmares.
Em 1964 aconteceu a destruição física de palmares. Depois da destruição, os senhores e governantes criaram então o posto de capitão do mato, que caçavam escravos, fugitivos e destruíam os novos quilombos.
O problema maior para os senhores e governos era que os quilombos estavam em lugares protegidos porém próximos a engenhos, fazendas, vilas e cidades, onde os quilombos recebiam informações sobre os movimentos das tropas, e assim negociavam alimentos, armas, munições e outros produtos.
Outro motivo de preocupação era a boa relação e as estratégias que giravam em torno dos quilombos, quando conseguiam os quilombolas saqueavam fazendas, roças, sequestravam negros e assaltavam viajantes, porém se fossem descobertos e pegos, os quilombos eram arrasados e os "fugitivos" castigados.
Em Goiás, além de negros, a caça era também atrás de pedras preciosas. Desse modo se deu o início à descoberta e extração de mais algumas de nossas riquezas.
O objetivo dos quilombos na maioria das vezes, era sobreviver em suas fronteiras e viver bem; os quilombos do Jabaquara e do pai Felipe, são exemplos de quilombos abolicionistas que existiu nos últimos anos de escravidão. Os quilombos formados por africanos natos praticavam tradições e instituições originárias da África, mas a maioria dos quilombos eram para construir uma sociedade alternativa a escravocrata, sempre sob a vigilância senhorial o mesmo acontecia na senzala. Praticavam a mistura de valores e de instituições, recursos culturais trazidas por diferentes grupos africanos, misturados entre brancos e índios.
Na década de 1640, Johan Nieuhoff veio no Brasil pesquisar sobre a