Resumo NP1-DP
1. Introdução ao pensamento científico sobre o social: Renascimento e Ilustração
A partir do século XV, a Europa viveu uma transformação na forma de conceber a existência humana e ver o universo, que propiciou o surgimento de formas de pensar pautadas na razão. O homem deixa de considerar sua existência como predestinação e desenvolve um conhecimento racional.
Novos valores: como a racionalidade, liberdade, individualidade e competitividade.
O Renascimento também é chamado de humanismo, pois se busca recuperar os valores humanistas das sociedades grego-romanas e valorizar as ações humanas em oposição a uma postura contemplativa. O antropocentrismo norteou o desenvolvimento do movimento intelectual, ao conceber que a humanidade é o centro para o qual deve convergir todo o conhecimento.
Essa nova forma de conhecimento da natureza e da sociedade, na qual a experimentação e a observação são fundamentais, aparece neste momento, representada pelo pensamento de Maquiavel (1469-1527), Galileu Galilei (1564-1642), Francis Bacon (1561-1626), René Descartes (1596-1650).
Obras:
Thomas Morus: A Utopia defende a igualdade e a concórdia entre os homens.
Maquiavel: O Príncipe afirmava que o destino de uma sociedade depende da ação dos governantes.
Com a Ilustração as ideias de racionalidade e liberdade se convertem em valores supremos. A racionalidade aqui é compreendida como a capacidade humana de pensar e escolher. Liberdade significa que as relações entre os homens deveriam ser pautadas na liberdade contratual, no plano político isto significa a livre escolha dos governantes, colocando em xeque o poder dos monarcas.
Obras: Jean-Jacques Rousseau: em O contrato social, afirma que a base da sociedade estava no interesse comum pela vida social, no consentimento unânime dos homens em renunciar as suas vontades em favor de toda a comunidade. Rousseau identificou na propriedade privada a fonte das injustiças sociais e defendeu um