Resumo no egito

A Arte no Egito
Uma das principais civilizações da Antiguidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização social e riquíssima em suas realizações culturais. Além disso, os egípcios produziram uma escrita bem estruturada.
Mas a religião é talvez o aspecto mais significativo da cultura egípcia. Todo no Egito era orientado por ela. Portanto, invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, conseqüentemente, orientando toda a produção artística desse povo.
Inevitavelmente, a arte criada por esse povo refletiu suas crenças fundamentais. Dessa forma, a arte egípcia concretizou-se, desde o início, nos túmulos, nas estatuetas e nos vasos deixados junto aos mortos. É por isso também que a arquitetura egípcia se realizou sobretudo nas construções mortuárias.
As tumbas dos primeiros faraós eram réplicas das casa em que moravam, enquanto as pessoas sem importância social eram sepultadas em construções retangulares muito simples, chamadas de mastabas. Entretanto, foram as mastabas que deram origem às grandes pirâmides construídas mais tarde.
Do Antigo Império ( 3200 – 2200 a. C. ) restaram importantes monumentos artísticos, feitos para atestar a grandiosidade e a imponência do poder político e religioso do faraó. A pirâmide de Djoser, por exemplo, na região de Sacará, construída pelo arquiteto Impotep, é talvez a primeira construção egípcia de grandes proporções.
Mas são as pirâmides do deserto de Gizé as obras arquitetônicas mais famosas. Foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Esse monumento demonstra o domínio que os egípcios demonstraram em sua técnica de construção, pois não existe nenhuma espécie de argamassa entre os blocos de pedra que formam suas imensas paredes.
A arte egípcia estava intimamente ligada à religião, servindo de veículos para a difusão dos preceitos e das crenças religiosas. Por isso era