História do Egito Antigo - Resumo
Começou a formar-se há mais ou menos quatro mil anos antes de Cristo, nas proximidades do Rio Nilo. O rio, um verdadeiro oásis no deserto, foi essencial para a concentração de uma população mesclada entre mediterrâneos, asiáticos e africanos, que, principalmente a partir de 3300 a.C., tinham na agricultura e no pastoreio suas principais atividades, guiadas pelas cheias do Nilo. Juntamente com os povos Mesopotâmicos, os egípcios foram os primeiros a atingir o estado de civilização. Após a unificação do norte e sul, por volta de 3000 a.C., o Egito foi cada vez mais se desenvolvendo.
Nesse período inicial da história antiga do país - conhecido como período Pré-Dinástico - encontramos alguns aspectos da cultura e arte egípcia que acabariam por orientar as épocas subsequentes. A escrita dava seus primeiros passos, bem como as técnicas sobre metais (em especial os mais moles como o ouro e o cobre), a tecelagem e a cerâmica. Já é dessa fase o hábito de se representar os governantes, como Narmer (provavelmente o rei que unificou os reinos do Norte e do Sul) em larga escala, em tamanho muito superior aos demais objetos representados - essa característica da representação egípcia permanece durante quase toda sua história.
Outras características importantes das representações humanas egípcias também já aparecem nessa época, como cabeças e pés vistos de perfil, com os olhos mostrados frontalmente e braços e pernas apresentados por inteiro.
O declínio do império faraónico teve início por volta de 1075 a.C., devido a diversas incursões de exércitos de outras povos. Apesar disso, a cultura egípcia manteve as suas principais características até ao domínio dos romanos, influenciando todo o Mediterrâneo Ocidental.