RESUMO MUSEU DE ARTES E OFICIOS
O museólogo Frances Pierre Catel escreve sua experiência profissional, iniciada nos anos 70, ao montar no metrô de Belo Horizonte o museu de Artes e Ofícios, promovendo o encontro entre a cultura das profissões e arte popular. A proposta do museu é debater as formas de organização da atividade produtiva em nosso país, lembrando gestos cotidianos da criação, emanados do trabalho humano.
Juntamente com Ângela Gutierrez, o museólogo Frances traz uma versão do sec. XXI, sobre o berço do humanismo na Europa ocidental, no sec. XVII, o projeto de embasamento do nascimento do museu de artes e ofícios. O museu trouxe vida às peças da coleção guardada por Ângela Gutierrez. Essas peças raras originadas da arte popular, que com o tempo vão desaparecendo com o surgimento da tecnologia. A reflexão sobre a difusão dessas profissões ao longo dos séculos vem com o objetivo de valorizar o trabalho manual que hoje é pouco respeitado em nossa sociedade. O museu visa um publico popular, que não possui muitos espaços culturais, mas que viajam diariamente de metrô e neste espaço encontra acesso à arte e a cultura, trazendo novidades para o seu cotidiano. O museu é inovador, criado em um espaço físico abandonado, é um meio de redinamizar o espaço antigo. É algo inovador nos campos universitário, pedagógico e cultural, onde todos trabalham em conjunto com vários profissionais, desenvolvendo projetos que evidenciem a cultura brasileira, nos permitindo reavaliar nossos conhecimentos com originalidade.
Desde o transporte aos trabalhos manuais o museu nos apresenta a criação sociológica e técnica em volta das construções, das indústrias e ate mesmo da alimentação.
É um museu onde dois mundos se encontram em um espaço dentro da sociedade, com uma diversidade atraente para aqueles que o veem. A partir daí a meta é fazer o publico ir se apropriando do museu, fazendo o lugar parte das pessoas, se