Museu de Artes e Ofícios

O Texto de Octavio Paz, “O Uso e a Contemplação” faz um contra ponto entre a beleza de um objeto e sua utilidade, entre a arte e a tecnologia.
A beleza de um objeto estava diretamente ligada a sua utilidade.
Com a revolução industrial e os objetos sendo produzidos em massa, perfeitos e idênticos, chega a consagração do objeto produzido manualmente em uma obra de arte.
Assim esses objetos produzidos artesanalmente são levados para os museus e substituídos pelos objetos industrializados. O Museu de Artes e Ofícios é um acervo rico da história do trabalho, artes e ofícios com a preservação de várias peças do período pré-industrial do Brasil. São peças dos séculos XVIII ao século XX.
Durante a visita pelo museu as ferramentas, utensílios, máquinas e equipamentos observados, conduzem cada visitante a uma identificação com o universo do trabalho ali referenciado.
A visita é empolgante porque nos remete através do acervo a um passado que com cada peça ali exposta, com cada detalhe colocado, não está distante, mas está ao alcance de nossas mãos.
As propostas para conhecer melhor o MAO são através de várias trilhas, todas elas apresentam de forma aprofundada alguns ofícios expostos, em um percurso de aproximadamente uma hora.
São as seguintes trilhas:
Trilha da Energia
Trilha do Comércio
Trilha do Gesto
Trilha das Artes
Trilha da Mineração

Resumo da Trilha observada:
Trilha da Energia:
Nesta trilha podemos conhecer diferentes técnicas de gerar força motriz, e através de determinados equipamentos podemos identificar sociedades rurais ou urbanas, feudais escravistas ou capitalistas.
Habilidades, perícia, artifício e conhecimento estavam na base das condições necessárias à montagem e ao funcionamento dos mecanismos de produção de energia.
Era necessário conhecimento da carpintaria, marcenaria, engenharia, ferraria para possibilitar a construção e solucionar problemas técnicos surgidos dos vários equipamentos inventados para geração de energia.
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