Gênese da Sociedade Cristã- A Alta Idade Média
O primeiro capítulo do livro, nos mostra como se deu a formação, os métodos e sistemas, como os mesmos foram implantados e o que eles ocasionaram. Levando-nos assim, a total compreensão da formação e do funcionamento da Idade Média Central.
“Gênese da Sociedade Cristã:
A Alta Idade Média”
Com a instalação de novos povos e a fragmentação do Ocidente, chegamos a conclusão de que as tais “invasões bárbaras”, não são de total cunho negativo como nos foi apresentado. Roma já estava em decadência quando os povos germânicos chegaram, mas como acontece com qualquer grande império e grande potência, há sempre um culpado para o declínio e a fragmentação do mesmo, e o culpado nunca é ele. Houve sim, confrontos violentos entre os romanos e os povos germânicos, mas esses foram fatos isolados, visto que a instalação desses povos em Roma, deu-se aos poucos, de forma amigável, onde os mesmos estavam dispostos a oferecer o conhecimento que tinham, em relação ao artesanato e ao trabalho com metais, além da força física para a armada romana. A fronteira, chamada de limes, servia mais para uma troca e comercialização entre os romanos e os povos, do que para uma delimitação de lugar. Era como se quando os romanos precisassem de algo, e eles precisavam, eles iam até a fronteira para conseguir, não importando-se com a separação de fato. Os povos germânicos que viviam próximos a fronteira, começam a praticar o pastoreio e deixam de ser nômades, o que acaba os tornando guerreiros muito mais preparados do que os romanos, gerando uma espécie de desconforto e perigo para eles, os romanos. Entre os séculos V e VI, Roma desloca-se definitivamente e com isso cede terras e reinos aos povos germânicos. Os vândalos no Norte da África, visigodos na Espanha e Aquitânia, francos no Norte da Gália e Baixa Renânia, ostrogodos na Itália e outros muitos povos, está dada a fragmentação do Ocidente. Mesmo após a instalação desses povos, a vinda de outros, não para.