Resumo-Movimento de Reconceituação do Serviço Social
O profissional do Serviço Social, além de trabalhar diretamente com famílias, grupos empresas e comunidades, tem como principal função, reconhecer e agir sobre problemas contidos em diversas áreas como educação, saúde, trabalho, justiça e segurança, criando projetos de políticas públicas e os executando. Com base nisso, pode-se indentificar os fatores que levaram a surgir o Movimento de Reconceituação do Serviço Social.
O Movimento teve seu início das décadas de 50 e 60, onde houve uma crise de capital no governo de Juscelino Kubitscheck, sendo marcada pela transformação da economia nacional em internacional e o fortalecimento do setor privado e o capital internacional, deixando, por conta disso a política social em segundo plano. Mesmo se firmando no Brasil, o Serviço Social, favorecia a classe burguesa, e com o apoio da Igreja Católica surgiu o trabalho de assistência, para os menos favorecidos, criando assim um mito de o Assistente Social era o profissional que fazia caridade.
Somente na década de 50 que o Serviço Social passa a ser valorizadom, por conta do empenho da ONU e outros grupos internacionais, em sistematizar e divulgar o DC, com o intuito de unificar a população aos planos nacionais e regionais do desenvolvimento, levando os profisionais de assistência a se comprometrem com essas novas possibilidades de avanço, marcando assim, o Serviço Social, numa época de Ditadura Militar, sendo comparado ao Regime Totalitário que ocorreu na Alemanha, onde vários fatores como a falta de democracia, suspensão dos direitos constitucioanais, censura, entre muitos ouros levaram ao surgimento do Movimento de Reconceituação do Serviço Social. A Ditadura levou muito tempo, pois, no ano de 1964, quando João Goulart, presidente na época, criou um projeto de reformas econômicas e sociais, que garantiria melhores condições de vida em várias áreas populares e promoveria a emancipação econômica brasileira,