Resumo - Morte e Vida das Grandes cidades. Jane Jacobs
CTT- Centro de Ciências Tecnológicas
CAU- Curso de Arquitetura e Urbanismo
Trabalho referente à terceira avaliação da disciplina de Cidade e Habitação
Considerações sobre o livro Vida e Morte das Grandes Cidades – Jane Jacobs
Morte e Vida das Grandes Cidades
Jane Jacobs
‘’Ao lidarmos com as cidades, estamos lidando com a vida em seu aspecto mais complexo e intenso.”
Nos primeiros capítulos do livro Morte e Vida das Grandes Cidades Jane Jacobs aborda sobre os usos das calçadas, dos parques de bairro e dos bairros. Segundo ela, uma calçada e uma rua interessantes formam uma cidade interessante e se elas parecerem monótonas, a cidade parecerá monótona. Junto às calçadas, estão os edifícios, os espaços públicos, que dão significado a ela e além destes, são as situações que se criam sobre ela que trazem suas referências e características. As calçadas se transformam em balés de pessoas, situações e atividades. “O balé da boa calçada urbana nunca se repete em outro lugar, e em qualquer lugar está sempre repleto de novas improvisações” Jane também defende a dinâmica das ruas das metrópoles, sempre cheias de desconhecidos, ou seja, defende a alta densidade e ressalta que os urbanistas tinham que percebê-la, atentos ao objetivo de fazer as pessoas se sentirem seguras diante dos desconhecidos, pois, quanto mais atrativa uma rua é, mais segurança ela terá. Mesmo os bairros considerados tranquilos podem se tornar perigosos e não é um guarda municipal que muda as ocorrências na rua. Estudos devem ser feitos para cada uma das situações, como esta, que uma cidade vive.
Jane Jacobs defende que o espaço fundamental onde a diversidade e intensidade de usos ocorrem é nas ruas e calçadas. A partir dos contatos nas ruas é que pode “florescer a vida pública exuberante na cidade”. As calçadas (que devem ser largas) podem ser mais importantes do que parques para as atividades das crianças, pois “espaços e equipamentos não cuidam