Resumo da introdução do livro da Jane Jacobs- Morte E Vida De Grandes Cidades
Logo a primeira frase da autora no livro é: “este livro é uma ataque aos fundamentos do planejamento urbano e da reurbanização ora vigentes.”
Ela é critica aos investimentos em conjuntos habitacionais de baixa renda que se tornaram núcleos de delinqüência, vandalismo e desesperança social generalizada, piores do eu os cortiços que pretendiam substituir; conjuntos habitacionais de renda média que são verdadeiros monumentos á monotonia e á padronização, fechados a qualquer tipo de exuberância ou vivacidade da vida urbana; centro cívico evitados por todos, exceto desocupados, que tem menos opções de lazer que as outras pessoas. Isso não é reurbanizar as cidades, é saqueá-las.
Os shoppings centers monopolistas e os monumentais centros culturais, com o espalhafato das relações públicas, encobrem a exclusão do comércio-e também da cultura e da vida íntima e cotidiana das cidades.
As qualidades, as necessidades, as vantagens e o comportamento das grandes cidades tem sido inteiramente confundidos com as qualidades, as necessidades, as vantagens e o comportamento de outros tipos de assentamentos menos ativos.
Muitos urbanistas e projetistas acabaram acreditando que, se conseguirem solucionar os problemas de transito, terá solucionado o maior problema das cidades. As cidades apresentam preocupações econômicas e sociais muito mais complicadas do que o transito de automóveis.
Ela afirma que o povo se tornou tão displicente, que não mais nos importemos com o funcionamento real das coisas, mas apenas com a impressão exterior imediata e fácil que elas transmitem. A aparência das coisas e o modo como funcionam estão inseparavelmente unidos, e muito mais nas cidades do que em qualquer outro lugar.
É tolice planejar a aparência de uma cidade sem saber que tipo de ordem inapta e funcional ela possui. Encarar a aparência como objetiva primordial ou como preocupação central não