Resumo - melaine klein
Posição esquizo-paranóide – Inicia no nascimento até o seis meses de idade. Na posição esquizo-paranóde o desenvolvimento do eu é determinado pelos processos de introjeção e projeção.
A primeira relação objetal do bebê ocorre com o chamado seio amado e odiado – seio bom ou seio mau. Os impulsos destrutivos e a angustia persecutória encontram-se no seu apogeu, assim como os processos de divisão, onipotência, idealização, negação e controle dos objetos internos e externos. Dá-se a clivagem que é divida em seio bom e seio mau.
O seio bom é a mãe que amamenta o bebê (objeto ideal).
O seio mau é a mãe ausente, que não o alimenta, (objeto persecutório) que é projetado para fora como perseguidor e destruidor do objeto bom. Nesta fase o bebê ainda não consegue definir que o seio bom e o seio mau são a mesma pessoa, para ele são dois objetos separados.
Angustia persecutória – é a meta da criança de possuir e introjetar o objeto bom e de projetar o objeto mau para fora e assim evitar os impulsos destrutivos.
Posição depressiva – se inicia após os seis meses de idade, nesse momento a relação do bebê com o mundo externo se torna mais diferenciada, aumentando sua capacidade de expressar emoções de se comunicar com as outras pessoas. É neste momento que o bebê reconhece a mãe como um único objeto, ou seja, o bebê começa a reconhecer a mãe como uma pessoa total com existência própria e independente, fonte de experiências boas e más, aos poucos o bebê compreende que ama e odeia a mesma pessoa, neste momento é inaugurada a experiência do chamado sentimento de ambivalência. É neste momento que o bebe se dá conta que o medo que ele tinha do seu objeto bom ser destruído por perseguidores, pode ser destruído por ele mesmo, por esta ambivalência de amor e ódio sua angustia deixa de ser