Resumo, Marilena Chauí 2° Capitulo

RESUMO: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 5. Ed., São Paulo: Ática, 1996, pág. 252 a 262.

Historicamente se têm três concepções de ciência, sendo elas a concepção racionalista que se estende do grego, afirmando que a ciência é um conhecimento racional, capaz de provar a verdade sem deixar qualquer dúvida possível, sendo hipotética- dedutiva e tendo como objeto científico a matemática. A concepção empirista afirma que a ciência é uma interpretação dos fatos baseada em experimentos sendo hipotética-indutiva. A concepção construtiva considera a ciência uma construção de modelos explicativos para a realidade, usando assim tanto a concepção empirista como a racionalista. Existe uma diferença entre a ciência antiga e a moderna. Uma é baseada em qualidades percebidas nos corpos, na metafísica e em distinções do espaço, sendo eles leves ou pesados, líquidos ou sólidos, altos ou baixos, longe ou perto, entre outros. Enquanto a ciência moderna é inseparável da tecnologia, usando a geometria, e sendo sempre investigados por cientistas. Com isso, vemos várias mudanças na ciência, uma delas é a mudança da passagem do racionalismo e empirismo para o construtivismo, sendo uma aproximação da realidade, mas não o conhecimento absoluto dela. Outra mudança é a passagem da ciência antiga que é teorética, qualitativa, para a ciência moderna que é tecnológica, quantitativa; Tudo isso graças à evolução e progresso de acordo com o tempo. Resultando assim no melhoramento do que acontecia antes. Através dos obstáculos epistemológicos, os cientistas elaboram novas teorias, novos métodos e tecnologias, aumentando assim o seu conhecimento, sendo chamado de revolução cientifica. A ciência contemporânea é construtiva, onde afirmam que a reelaboração científica dá-se de uma mudança no conceito filosófico-cientifico da verdade. Mostrando as concepções do que é falso, ou seja, uma ideia não correspondida, ou perda de coerência de uma teoria, ou