resumo malthus economia
Malthus dizia que um erro muito sério da humanidade era supor que a acumulação assegura a demanda; ou que o consumo dos trabalhadores empregados por aqueles cujo objetivo é poupar criará uma demanda efetiva de tal ordem que estimulará um aumento continuo da produção.
Se um homem que recebe 100 mil libras por ano recebesse 10 mil libras, ele não as trancaria numa gaveta, mas aumentaria suas despesas em 10 mil libras.
Acreditava que a motivação habitual para acumular era pelos prazeres futuros do individuo que acumula, ou daqueles para quem pretende deixar suas posses. Com essa motivação não conviria ao dono das terras empregar na agricultura quase todo o trabalho que pode sustentar, pois ao fazer isso ele necessária mente destrói destrói sua renda liquida e torna impossível para ele, sem que despeça posteriormente a maior parte de seus empregados, ocasionando a mais terrível miséria.
O mesmo tipo de raciocínio aplica-se obviamente, ao caso citado antes. Enquanto os arrendatários estivessem dispostos a consumir artigos de luxo produzidos pelos manufaturadores, e estes a consumir artigos de luxo produzidos pelos arrendatários, tudo andaria bem, mas se uma ou ambas as partes resolvessem poupar, esperando melhorar a situação de sua família as coisas seriam bem diferentes. Se o arrendatário preferisse usar em vez de roupas de veludo e rendas, roupas mais simples sem tanto glamour e com sua economia impedisse o manufaturador de comprar a mesma quantidade de seus produtos, evidentemente não haveria mercado para o produto de tanto trabalho empregado na terra, cuja a capacidade produtiva teria aumentado muito.
Também nota-se que, “as leis que regulam as taxas de lucros e o crescimento do capital assemelham-se de modo notável e singular ás leis que regulam a taxa de salários e o crescimento da população”.