Resumo livre do capítulo 1
A evolução da humanidade abarca desde as sociedades pretéritas que produziam e consumiam os seus próprios bens necessários, as transformações que decorreram da expropriação das terras comunais com as sucessivas guerras e acumulação de riqueza e, também, o crescente domínio sobre a natureza e a descoberta de novos espaços permitiu o surgimento de mercados para a troca de valores de uso (troca de bens entre os homens); ainda se estende ao período feudal com a decadência das sociedades clássicas, que já dispunham de uma divisão de produção na área agrícola e artesanal, e agora emerge um sistema econômico baseado na servidão.
O mercado de valor de troca objetivando o lucro surge da burguesia nascente e pequenos artesões. São duas concepções de valor: a de uso cujo objetivo era adquirir dinheiro para comprar mercadorias, enquanto a de troca, satisfação do capital mercantil, vendia uma mercadoria para fins de aquisição de mais dinheiro. O feudalismo segue até a revolução industrial no séc. XVI com o fortalecimento do Estado e suas instituições inerentes (empresas e famílias). Estas transformações no processo de produção permite aumento da riqueza média das pessoas e também as suas necessidades. Os professores Aníbal Pinto e Carlos Fretes classificam as necessidades humanas em:
A) Necessidades individuais
a. Corporais (ambas de caráter fundamental, porém as sociais se diversificam e tendem a adquirir o caráter de conforto: alimentação, reprodução, abrigo...)
I – absolutas (biológicas)
II – relativas (sociais)
b. Espirituais (psiquismo do indivíduo – conhecimento e criação artística)
c. Luxo ou consumo suntuário (sua concepção varia com a história)
B) Necessidades coletivas (saúde, educação, transporte,...)
A produção de bens e serviços visa satisfazer essas necessidades e, por sua vez, são classificadas em livres (água, luz, mar: não precisam de um