RESUMO LITERATURA
Experiência e pobreza
Walter Benjamin
A experiência humana é apenas individual, não coletiva e nem comunicável, e logo não tem validade. O passado se transforma em antiguidade e o homem precisa construir o novo, já que, na tradição, a cultura está estabilizada e a modernidade vem dissolvê-la.
O homem moderno é guiado pelos sentidos, anda sempre se protegendo, funciona mais pela ação do que pela reflexão, age mais pelo intelecto que pelo emocional. É um homem com especialidades, que entende muito de pouco, diferente do homem generalista, que entende um pouco de tudo.
A metrópole é a sede da economia monetária. A modernidade surge no momento em que as cidades modernas se tornam habitáveis devido às ideias modernas e à imprensa. Na sociedade moderna há especialização. A identidade do homem se torna descartável com a modernidade e a superestrutura é a própria cultura (sistemas simbólicos), logo, se o modo de produção muda a arte mudará também. Ex.: deixando de ser manual para ser industrial (cinema, a arte para ser exposta).
Metrópole e vida mental
George Simmel
O HOMEM DA METRÓPOLE: viu-se livre das forças externas (religião, Estado, economia e moral) e precisou aprender a especializar seu trabalho, tornando-o incomparável em relação ao outro e ao mesmo tempo dependente dessas atividades complementares.
A mente moderna se tornou mais e mais calculista, situação causada pela economia do dinheiro, assim como pontualidade e exatidão foram introduzidas à força na vida do homem pela complexidade e extensão da existência metropolitana.
O homem da metrópole é aquele que se guia mais pelo intelecto que pela emoção. Em sua mente há um intensificação dos estímulos nervosos, já que recebe mais informações que o homem do campo, o que resulta na alteração brusca e ininterrupta entre estímulos exteriores e interiores.
É um homem desgarrado, individualista, que tem o automóvel como elemento metonímico de toda relação que o homem estabelece na sociedade, tem relações