Resumo LInguística Histórica
RESENHA
No capítulo estudado, Carlos Alberto Faraco trata de assuntos remetentes à percepção da mudança que podemos observar na nossa língua. Mostrando que as mudanças atingem sempre partes da língua e não o todo, ocorrendo de forma lenta e contínua. Abordando também os aspectos sociais e o contraste entre gerações, utilizados para exemplificar seus estudos.
Vemos que as línguas mudam com o passar do tempo, já que não constituem realidades estáticas, tendo sua configuração estrutural se alterando no tempo, gerando contínua mudança, mas sem que se perca a plenitude estrutural e o potencial semiótico das línguas, continuando organizadas e oferecendo a seus falantes os recursos necessários para a circulação dos significados.
Embora, tais mudanças ocorram continuamente, são sempre lentas, também, atingindo partes e não um todo da língua. Fatos que podem ser observados através de situações envolvendo manifestações ocorridas em momentos distanciados no tempo; ou diferentes gerações convivendo no mesmo momento histórico; também por grupos sociais não atingidos mais diretamente por tais mudanças; ou ainda o conservadorismo da escrita, deixando claro que estruturas e palavras que existiam antes, podem não ocorrer mais ou estão deixando de ocorrer.
Há também mudanças que podem ser observadas no tempo presente, como a fala dos idosos, dando como exemplo o som final das palavras mal, papel, lençol, hoje pronunciadas conforme as palavras mau, céu, vendeu. Do mesmo modo, se compararmos a fala de grupos sociais diferentes, vemos que a ocorrência de pluralização, se dá de forma muito mais constante entre falantes da classe média alta do que entre das os falantes da classe média baixa. Esta oscilação de frequência, da situação de fala, mostra a mudança em progresso.
As inovações linguísticas são feitas pelas gerações mais jovens e pelos