resumo libras
A obra de Audrey Gesse trata de uma temática cujo objetivo é pensar algumas questões que ainda hoje precisam ser afirmadas e reafirmadas que ainda é preciso insistir no fato de que libras é língua. Desde a década de 1960, foi conferida a língua de sinais. O livro expõe elementos que faz o leitor repensar algumas crenças, práticas e posturas e encontrar um olhar diferenciado para as transformações que marcam a área da surdez na atualidade.
Segundo a autora a necessidade da comunidade surda em se expressar vai além da busca por compreensão da língua, é fazer parte do silencio dos surdos se manifestar na forma cultural e diversa da sua identidade na sociedade ouvinte. A libras é um diferencial na identificação dos surdos, a expressão facial e corporal que acompanham os sinais podem ser agressivos, diplomáticos, poéticos, filosóficos, matemático, tudo pode ser expresso por meio de sinais, sem perda nenhuma de conteúdo. Também são partes importantes na composição da cultura dos surdos, mesmo com língua própria eles sofrem com a diversidade e o preconceito do mundo dos ouvintes.
No primeiro capítulo a autora cita em qualquer lugar em que haja surdos interagindo, haverá línguas de sinais, podemos dizer que o que é universal é o impulso dos indivíduos para a comunicação e, no caso dos surdos, esse impulso é sinalizado. A língua dos surdos não pode ser considerada universal que possa ser colado e utilizado por todos os surdos de todas as sociedades de maneira uniforme e sem influências de uso.
A linguagem brasileira de sinais foi criada com o objetivo de utilizar os gestos e os sinais para substituir os sons durante a comunicação. Os sinais são uma forma comum de entendimento entre pessoas mudas ou surdas