RESUMO indicadores
4.1. Indicadores Tradicionais e Outras medidas de desempenho
As empresas integrantes do mercado de capitais são obrigadas a apresentar demonstrações contábeis trimestrais e anuais, conforme Instrução Normativa CVM n°73/87 e
Lei n°6404/76. Entre estas informações divulgadas está o Lucro Líquido, que é uma medida tradicional de avaliação de resultado para os investidores. Com a Lei n°11.638/2007, também passou a ser obrigatória a elaboração do Fluxo de Caixa, que já vinha sendo divulgado por algumas empresas brasileiras. Além destas demonstrações, outras medidas são evidenciadas pelas companhias, seja para melhorar a imagem da entidade, atrair novos investidores ou aumentar a cotação dos papéis no mercado. Dentre estas medidas encontram-se o EBITDA e o EVA®, que em conjunto com os indicadores tradicionais citados acima, serão analisados.
4.2. Lucro Líquido
O Lucro Líquido, também denominado lucro contábil, é o resultado da empresa líquido de todas as despesas, custos e ainda, conforme Iudícibus, Martins e Gelbecke (2003) das participações de empregados, debêntures e partes beneficiárias, evidenciado na
Demonstração do Resultado do Exercício.
A medida é destinada a constituição de reservas pela empresa e base para remuneração dos acionistas, mediante pagamento dos dividendos.
4.3. Fluxo de Caixa
A Demonstração do Fluxo de Caixa, diferentemente do Lucro Líquido, evidencia as movimentações apenas de natureza financeira e, de acordo com Iudícibus, Martins e Gelbecke
(2003), tem como objetivo geral prover os usuários de informações relacionadas aos pagamentos e recebimentos de uma empresa em determinado período.
Dentre as finalidades singulares do demonstrativo estão: permitir que investidores avaliem a capacidade da empresa gerar fluxos positivos, pagar dividendos, saldar dívidas com fornecedores e de empréstimos, a liquidez financeira, o desempenho operacional e a capacidade preditiva do modelo mediante análise de fluxos