Macrófagos: Os monócitos circulantes do sangue, ao entrarem nos tecidos amadurecem e são chamados de macrófagos. Estes macrófagos reconhecem moléculas típicas de antígenos (PAPMPs), ou moléculas liberadas pelo organismo por meio de danos teciduais (DAMPs). Então apresentam diversas funções na imunidade inata e fazem uma ponte entre imunidade inata e adquirida. Algumas funções importantes dos macrófagos são: 1. Fagocitose e morte de antígenos, através da formação de lisossomos que se juntam ao fagossomo onde está o antígeno e liberam substâncias tóxicas para o mesmo, tais como óxido nítrico e radicais de oxigênio. 2. Fagocitose de células mortas, participando assim do processo de limpeza tecidual. 3. Secreção de citocinas, amplificando a resposta de outras células contra o antígeno. Além disso, os macrófagos são responsáveis pela apresentação de antígenos e conseqüente ativação dos linfócitos T (imunidade adquirida), já que apresentam MHC de classe II, sendo assim capazes de agir como células apresentadoras de antígenos. Células Dendríticas: Apresentam longas projeções membranosas, capacidade fagocítica e estão distribuídas por diversos tecidos no corpo. Tais como os macrófagos, reconhecem padrões moleculares (PAMPs e DAMPs) e então realizam suas funções. As células dendríticas são fagocíticas até serem ativadas por algum antígeno. Após a ativação perdem a capacidade fagocítica, expressam quimiocinas e migram para os órgãos linfóides secundários. Então expressam citocinas e MHC, sendo então as principais células apresentadoras de antígenos para os linfócitos T, sendo o elo principal entre imunidade inata e adquirida. Neutrófilos: São polimorfonucleares e constituem a população mais abundante de leucócitos circulantes. Os neutrófilos migram para o sítio de infecção poucas horas após a entrada do microorganismo, sendo então os primeiros leucócitos a chegarem ao local da infecção. Chegado então ao tecido