Resumo Hobbes
Hobbes pensa politicamente com o Estado de Natureza, no qual o homem é caracterizado como pré-social e isolado. Isso significa que os homens pré-existem à sociedade e que assim deveriam viver, ainda que saibam que o Estado de Natureza seja algo hipotético. É algo hipotético pois a natureza do homem não é pura; na verdade, ela é egoísta e sempre será assim. Ele nunca será altruísta e, quando age como tal, é porque se vê obrigado a agir assim. O Estado de Natureza foi algo projetado por Hobbes e, sob esse tipo de formação, ele retira todas as instituições e o que “sobra” é exatamente isto: o Estado de Natureza. Viver assim é um caos, pois o homem é capaz de alimentar a violência física e até moral. Nesse Estado, os homens são tão diferentes que chegam até a ser iguais, igualados em suas próprias situações. Para o autor, o Estado de Natureza é a origem do nascimento do Estado, bem como de sua importância. O Estado seria o responsável por garantir o que se tem de mais importante: a vida. Ele avalia que no Estado de Natureza os homens vivem em um eterno conflito entre si, um estado de guerra de todos contra todos. Ele não diz que os homens sempre estarão em um conflito bélico, mas se vive em um estado latente em que não se pode confiar em ninguém, não há efetividades concretas entre os homens. A conseqüência disso são as relações de valores, em que cada homem torna-se juiz de si mesmo e cada um estabelece o que é bom para si. Para Hobbes, os homens vivem angustiados por não saberem quais são os verdadeiros valores. Hobbes, em seguida, escreve sobre liberdade, que, para o autor, significa ausência de impedimentos externos, ou seja, algo que impeça o indivíduo de se mover livremente no espaço. Por exemplo, se houvesse quatro paredes cercando certo espaço, um indivíduo não teria liberdade. Um homem livre não é impedido de fazer o que tem vontade de fazer. Argumenta também a respeito da diferença que há entre livre e liberdade. Por exemplo, uma caneta não