Resumo Geografia e Modernidade

GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1996.
André Ferreira
3 A EVOLUÇÃO DO RACIONALISMO MODERNO E O PENSAMENTO DA
NATUREZA
Na se trata aqui de refazer a história da ciência a partir daquilo que chamamos modernidade. Uma das marcas fundamentais da ciência racionalista reside na natureza do saber. As ciências grega e medieval tinha a preocupação de sempre alcançar uma verdade suprema, seja relativamente a uma ordem teológica, ou ontológica. A revolução epistemológica do séc. XVIII busca uma história para ciência. Uma mudança na natureza da ciência que se desloca de uma metafísica a uma teoria do conhecimento.
Desembocando assim um movimento de progressão no conhecimento do saber, sem paralelos na História.
Até o fim do séc. XVIII, a predominância e o prestígio das ciências eram conhecidos às disciplinas ditas literárias, aquelas que tratavam das ciências. Francis Bacon, recomendava a construção de uma história da ciência que funcionaria como uma pedagogia do método verdadeiramente científico. A filosofia da ciência de Àmpere, ou as proposições de Comté provam na posteridade a continuidade entre o espírito científico dos primeiros anos da modernidade e o positivismo ulteriormente desenvolvido. O estabelecimento de uma distância entre o sujeito conhecedor e o objeto deste conhecimento era necessário. Uma vez construído o objeto, é possível estabelecer, por uma série ordenada de experimentações uma conduta geral e uniforme, com origens lógicas e racionais. O novo racionalismo e a ciência moderna nasce no Século da Luzes e a associação da modernidade aos “filósofos” do século XVIII, que eram considerados como escritores, depois como filósofos e depois como autênticos homens da ciência. A revolução científica também se elaborou pela recuperação de temas antigos visto sobre outro ângulo. A rejeição de uma finalidade teológica, faz nascer de maneira simbólica um novo céu e nova terra e marcam ainda