resumo Freud - O bloco magico
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Disciplina TSP I Psicanlise Prof Maria Angelia Acadmica Geisa R. Bispo Data 11/04/2014 FREUD, S. O Bloco mgico. (1976)v. XIX - 1924 Quando no h confiana na memria pode-se suplementar e garantir seu funcionamento tomando nota por escrito. Assim, pode-se reproduzir essa memria a qualquer hora, permanecendo inalterada e escapando as possveis deformaes a que poderia estar sujeito na prpria memria. Isso garante um trao de memria permanente, mas, esta pode perder seu valor se, aps certo tempo a nota deixar de interessar e sua reteno for indesejvel. Um procedimento alternativo, com a desvantagem de deixar de contar com esse carter permanente, seria uma lousa onde a nota que no mais interessa seja apagada e nova nota inserida uma capacidade receptiva tem de ser renovada ou a nota tem de ser destruda. Todas as formas de aparelhos auxiliares inventadas so construdas segundo os prprios rgos dos sentidos ou parte deles. Esses auxiliares so imperfeitos em relao ao aparelho mental, pois, o aparelho mental possui uma capacidade receptiva ilimitada para novas percepes e registra traos mnmicos permanentes, embora no inalterveis. A interpretao dos sonhos cita diviso em dois sistemas O Pcpt.-Cs. que recebe percepes, mas no retm traos permanentes delas e os Mnmicos que preservam trao permanente das excitaes recebidas e jazem por trs do sistema perceptual. O bloco mgico um invento composto de uma prancha, uma folha fina e transparente e uma cobertura de celuloide, onde se pode escrever com qualquer objeto pontiagudo e limpar a escrita apenas com o movimento de levantar a folha de cobertura e escrever novamente. Freud faz uma comparao entre o bloco mgico e a estrutura do aparelho perceptual da mente, descrita por ele, onde se pode ter tanto uma superfcie receptiva sempre pronta, como traos permanentes das notas feitas sobre ela. No caso do bloco mgico, a celulose constitui um escudo protetor contra estmulos, a camada que realmente recebe os estmulos o papel. No