Resumo: EVOLUÇÃO DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO
LUDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
O presente texto vem trazer que pesquisa deve ser interpretada num contexto lúdico e objetivo, para não comprometer a essência do realmente significa uma pesquisa.
No que se refere a comportamento político, a pesquisa tem concepção estreita e limitada, ela revela apenas as tendências eleitorais de determinados grupos sociais.
Quando o tema é usado em âmbito do ensino de nível fundamental e médio, existe um perigo latente em comprometer, às vezes, para sempre na compreensão dos estudantes, que se limitam em recortes de jornais e revistas, busca em enciclopédias ultrapassadas e internet, não chegando a representar o verdadeiro conceito de pesquisa.
Afirmam ainda que para realizar uma pesquisa é preciso promover o confronto entre os dados, as evidências, as informações coletadas sobre determinado assunto e o conhecimento teórico acumulado a respeito dele.
A pesquisa se faz a partir do estudo de uma problemática quando despertar certo interesse no pesquisador, limitando seu exercício de pesquisa à uma parte distinta do saber, a qual ele se propõe a construir naquele momento, agrupando o pensamento e a ação de uma pessoa, ou de um grupo no esforço de elaborar o conhecimento de aspectos da realidade que deverão servir para a composição de soluções propostas aos seus problemas.
Este conceito de pesquisa como uma atividade ao mesmo tempo momentânea, de interesse imediato e continuada, nos remete ao caráter social da pesquisa, muito bem explicitado por vários autores destacando-se na leitura especifica nacional Pedro Demo (1981). Esse autor soube muito bem caracterizar a dimensão da pesquisa do e do pesquisador, mergulhados que estão naturalmente na corrente da vida em sociedade, com suas competições, interesses e ambições, ao lado da legítima busca do conhecimento cientifico.
As autoras asseguram ainda que a pesquisa, então, não se