Resumo etica 2
Da mesma maneira que cada qual aspira por natureza à felicidade individual, assim também o bem-estar de todos é um bem para a totalidade dos seres humanos.
Um acção boa é aquela que é útil, mas uma acção moralmente correcta é aquela cujas consequências se traduzem em felicidade (prazer ) para as pessoas. A correcção de uma acção é medida pelas consequências que da mesma se esperam. Um modo de as avaliar é medir o aumento da felicidade (prazer) e a diminuição do sofrimento dos que são afectados pela mesma.
O princípio do utilitarismo denominado Utilidade ou Maior Felicidade, sustenta que as acções são justas (correctas) na proporção com que tendem a promover a felicidade, e injustas enquanto tendem a produzir o contrário da felicidade. A aplicação deste princípio implica um calculo, uma espécie de aritmética do bem-estar, no qual se avaliam as vantagens e desvantagens das diferentes alternativas de uma dada acção, tendo em conta o grau de satisfação ou insatisfação que delas se pode esperar.
Neste calculo devem ser considerados um conjunto de parametros para avaliar a satisfação/insatisfação esperada, tais como: a sua intensidade, duração, certeza ou incerteza, a sua tendência, probabilidade da mesma dar origem algo da mesma espécie, etc. Este calculo utilitarista visa seleccionar a acção que seja boa (util) e moralmente correcta, isto é, que permita obter o máximo de felicidade (prazer ) no maior número de pessoas. Mill afirma que se deve levar em conta não somente a quantidade do prazer, mas também a qualidade , sem se esquecer, no entanto, que não deve haver contraste entre a maior feliciddae do indivíduo e a do conjunto uma vez que “é a própria vida social que nos